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Como melhorar o sinal de Wifi em 2023

Amplie a cobertura do sinal de seu WiFi ajustando as configurações e o posicionamento do equipamento que gera o sinal de Wifi, melhorando a experiência de navegação.

Após o ápice da pandemia, que obrigou a todos se trancarem em casa, trabalhando em regime “home office”, bem como as crianças assistindo aulas online, a demanda pelo uso de WiFi aumentou consideravelmente.

E esse recurso, que deveria servir para auxiliar, em muitos casos acaba gerando stress por causa de fatores muitas vezes simples.

Os fatores mais comuns podem ir de uma frequência sobrecarregada até mesmo a dificuldade de propagação do sinal face a barreiras físicas, como vidros, espelhos e paredes.

Vejamos a seguir algumas formas para melhorar sinal wifi e sua experiência na rede sem fios!

1. Rever o posicionamento do roteador/access point.

Essa ação é fundamental para melhorar a propagação do sinal em todos os cômodos do imóvel.

Assim, é importante reavaliar e se necessário, mudar o roteador, para um lugar mais central e numa posição mais alta.

Afinal, a propagação das ondas de rádio do WiFi é mais eficiente para baixo e para os lados.

Sabe quando você joga uma pedra na água? Lembre-se da forma como as ondas são formadas a partir do ponto onde a pedra atinge a água: o sinal de WiFi se propaga da mesma maneira, ou seja, de forma circular e em todas as direções.

Assim, reposicionando o roteador, afastando-o de objetos que possam causar interferência, como telefones sem fio, microondas, espelhos, aquários, TVs, etc., permite uma melhor propagação do sinal WiFi.

 

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2. Alterar o canal de transmissão

O canal de transmissão pode ser visto como os canais de Televisão, na era analógica: uns eram mais ‘limpos’, outros tinham mais interferência e entregavam uma imagem com chuviscos e fantasmas.

No Wifi, a lógica é a mesma.

Assim, alterar a o canal de transmissão permite que os dispositivos recebam o sinal do roteador de uma maneira mais ‘limpa’, melhorando assim a experiência.

Esse processo também pode evitar o fenômeno conhecido como ´overlap´, ou seja, quando um canal se sobrepõe ao outro, o que gera mais ruído na comunicação entre o seu equipamento WiFi e o dispositivo (celular, tablet, notebook).

Na ilustração, é possível ver as redes “Lab Info“, “WiFi_Educ“, “Way-Rocha” e “CE267_ADM” sobrepostas (overlap).

Considerando que todas elas têm um sinal muito fraco, abaixo de -50dBm na escala, a qualidade de navegação para quem se conectar a qualquer uma delas, será bem ruim!

3. Alterar a frequência de transmissão

A frequência é um dos vilões do sinal de Wifi.

Enquanto a frequência 2.4GHz vai mais longe, é mais suscetível a interferências e entrega pouca velocidade (banda).

Nominalmente, o 2.4GHz pode entregar até 70 Megabits por segundo.

Mas na realidade, em muitos casos não passa de 20 a 40 Megabits por segundo em condições ideais de sinal.

Já a frequência 5.8GHz (5G – não confunda com o 5G da telefonia celular!) não tem um alcance tão grande, mas é menos suscetível a interferências e entrega muito mais velocidade (banda).

Há modelos de roteadores/access points que conseguem entregar em torno de 300 Megabits por segundo.

Como a popularização do WiFi doméstico se deu utilizando basicamente a frequência de 2.4GHz, o número de redes (e consequentemente interferência) é muito maior.

Assim, migrar para um conjunto de  roteador e equipamentos que trabalhem com 5.8GHz pode melhorar substancialmente sua experiência!

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4. Utilizar dispositivos atualizados

De nada adianta ter um roteador/access point de última geração, com banda e processamento altos, tecnologias de separação de sinal, se os equipamentos que acessam o WiFi (notebooks, celulares, tablets) estão desatualizados.

Ou seja, o dispositivo até consegue ‘escutar’ de maneira ótima o sinal que recebe do roteador WiFi. Mas, por outro lado, não tem potência suficiente para ‘responder’ a ele.

Utilizar equipamentos atualizados faz com que sua experiência no WiFi seja muito melhor!

5. Manter o roteador / access point em ambiente arejado

Complementando o que já foi abordado no item 1, é importante colocar o roteador em um ambiente arejado.

Afinal, como num exercício físico na academia, por exemplo, quanto mais o roteador trabalha para entregar uma boa conexão, mais ele esquenta.

E nenhum equipamento eletrônico trabalha corretamente quando está muito quente.

Reiniciar o dispositivo periodicamente também ajuda a evitar erros de memória, causados tanto por bugs, como também por superaquecimento.

 

6. Repetidor / extensor de sinal funciona?

Minha experiência mostra que o uso deste tipo de equipamento é aconselhável apenas em locais onde haja pouquíssimos obstáculos entre o roteador/access point WiFi e o repetidor/extensor.

Assim como na brincadeira de ‘telefone sem fio’, o extensor precisa receber e entender corretamente a mensagem enviada pelo roteador, e retransmití-la para os dispositivos a ele conectados.

Se houver interferências entre o roteador e o extensor, haverão mais retransmissões da mesma informação, o que gera a famosa lentidão.

O mais correto para ambientes com muitos cômodos é utilizar a dica do item 1 ou até mesmo pensar em instalar cabeamento de rede até os cômodos com pior sinal de WiFi, e neles instalar outro roteador WiFi.

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7. Medidas paliativas podem ajudar?

Há muitos vídeos no youtube falando sobre instalar latinha de alumínio ou folha de alumínio em forma de concha nas antenas do roteador.

Há quem diga que essa medida paliativa melhora o sinal, mas há quem diga que nada mudou ao realizar essa ação.

O papel alumínio ou a latinha de alumínio, por ser uma superfície espelhada, pode ser usado para refletir as ondas de rádio do WiFi, para direcionar e ampliar a cobertura do sinal.

Vale a pena testar!

 

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8. Utilizar um aplicativo para medir o sinal

Há aplicativos para celular e computador, como WiFi Analyzer ou WiFiMan que permitem ‘enxergar’ a intensidade e eventuais sobreposições do sinal WiFi  no ambiente desejado.

São aplicativos fáceis de instalar, via de regra estão disponíveis nas respectivas lojas (Google Play e App Store) e de fácil manuseio e entendimento das informações.

Com eles, é possível entender onde estão os gargalos de sinal e utilizar as dicas para tentar corrigí-los.

9. Tecnologia Mesh é boa mesmo?

A tecnologia Mesh, para facilitar a compreensão, funciona basicamente como o extensor/repetidor de sinal.

Porém, no exemplo citado acima, via de regra ambos equipamentos são de marcas/fabricantes diferentes e isso pode causar incompatibilidades com certas tecnologias, prejudicando a transmissão do sinal.

Uma das características dessa tecnologia é permitir que equipamentos da mesma marca/fabricante repliquem o sinal de WiFi por todo o ambiente.

Mas, claro, o custo é um pouco elevado, pois é necessário ter um equipamento ‘Mesh’ para cada ambiente onde o sinal é pobre.

E isso nem sempre significa estabilidade e qualidade no sinal.

Recentemente atendi o caso de uma cliente que possui dois equipamentos Mesh de um determinado fabricante, e mesmo assim tinha uma experiência horrível com o sinal de WiFi.

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10. Se nada der certo, consulte um profissional!

As dicas apresentadas aqui são baseadas em minha experiência trabalhando com distribuição de conexão de dados via WiFi.

São cenários genéricos e face a isso, podem funcionar para um ambiente, e podem não funcionar para outro.

Assim, se sua experiência em WiFi ainda não estiver dentro do desejado, consulte um profissional.

A experiência em instalações WiFi neste caso é fundamental para entender a necessidade, as dificuldades de propagação do sinal no ambiente e assim chegar a uma melhora no sinal.

Espero ter ajudado com essas dicas! Se precisar de ajuda, é só me chamar! Clique no botão a seguir: